Sabia que todos nós temos um papel em comum?
Nosso dever como sociedade é proteger e cuidar de todo o desenvolvimento psicológico, pessoal e social das crianças, além de garantir o direito delas à integridade física. Com base nisso, também é nosso dever tomar ação quando observamos ou ficamos sabendo de uma situação em que esse direito das crianças está sendo ferido.
🩴 Isso é o que deveria ter acontecido em um caso recente, de um pai na Bahia que agrediu suas filhas na praia. O momento registrado por diversas pessoas ao redor aconteceu no último dia de 2022 e gerou revoltas na internet. As crianças teriam se perdido na multidão, e, por já as ter alertado e ter ficado preocupado, o pai as “corrigiu” em público assim que as reencontrou.
❌ O Estatuto da Criança e do Adolescente já prevê ações contra agressões, maus-tratos, tratamentos cruéis e degradantes, entre elas advertências, multas de três a 20 salários mínimos e até tratamento psiquiátrico. Além disso, também existe a lei da palmada, que proíbe os pais de castigarem os filhos fisicamente.
Enquanto algumas pessoas que presenciaram a cena concordaram com a atitude tomada pelo pai, outras filmaram a ação. 📳 No entanto, seguindo nosso dever de proteger as crianças e as recomendações do Conselho Tutelar, ações como tal devem ser interrompidas e, antes de mais nada, evitadas.
Através de pesquisas, hoje já sabemos que uma educação respeitosa – que não envolve bater na criança e tem como pilar o diálogo – é mais eficiente do que agressões físicas. Esse tipo de educação traz resultados positivos, melhora a autoestima futura e impede que os pequenos absorvam esse tipo de correção e o reproduzam, evitando que se tornem adultos agressivos.
📞 Você pode chamar a atenção dos envolvidos, denunciar para o Conselho Tutelar, Ministério Público, Polícias Civil ou Militar, ou então através do disque-denúncia 100 ou Disque 181.